Resenha - O conto da Aia

by - agosto 15, 2021

Por Margaret Atwood

🔸Os Estados Unidos não existe mais, agora é a republica de Gilead. Todas as mulheres perderam seus direitos, serviam apenas para procriar.
A constituição que regia o país foi rasgada. Sem constituição, sem direitos. Ou seja, ditadura. Mas essa ditadura era moral, e o pais era regido de acordo com os costumes bíblicos.
Por conta do meio ambiente sendo degradado, DSTs, poluição, etc, um grupo nomeado de Filhos de Jacob (ou Jacó) aplicou o golpe no EUA e instaura a República de Gilead.

No livro acompanhamos a história pela perspectiva de Offred, que é uma aia. Por ser fértil, ela é levada a morar na casa do comandante e sua esposa e é obrigada a procriar para eles. As Martas são as mulheres que cuidam da casa e das crianças. E essas não são férteis. As tias são as mulheres que "cuidam" das aias. Na verdade elas fazem toda tortura psicológica.
E nesse regime não existe mais advogados, pois uma vez que você é julgado você tem de ser morto.
Homossexuais, obviamente, são vistos como traidores do gênero.

Cada aia recebia o nome de acordo com o comandante que será seu dono. Offred, Of=de Fred=nome do comandante. No livro o nome verdadeira dela não é revelado. No inicio do livro é revelado alguns nomes e na série usaram June como sendo o dela.
Ela tinha uma vida normal antes de tudo. Ela tinha um emprego, marido, filha. E quando o regime de Gilead foi implantado ela perdeu trabalho, filha, marido, todos os seus direitos. A filha foi entregue a adoção e o marido ela não faz a menor ideia do que foi feito dele.

A partir do momento que ela foi morar na casa desse comandante ela tem que participar de uma cerimonia onde estão o comandante, a esposa e ela em um quarto. Uma espécie de missa acontece onde ele lê trechos da bíblia (alias apenas homens podia ler) para justificar o rito que vai acontecer. Ritual esse que é nojento. Basicamente acontece um estupro.

O final do livro e totalmente interpretativo. Um surto.
Ao ler esse livro a sensação que tive foi de impotência e fragilidade.
Um passado não muito distante. A democracia pode durar para sempre?

Assista a resenha completa:



Editora: @editorarocco
Páginas: 368
Genero: distopia.
Autor: Margaret Atwood

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